Se você fizer uma rápida pesquisa na internet sobre o tema “como alcançar o sucesso profissional”, você vai encontrar as mesmas dicas repetidas.
Você encontrará muitas respostas como: tenha comprometimento, foco, defina objetivos, conheça os seus pontos fracos e fortes, crie um planejamento, faça networking, se desafie constantemente, faça aquilo que você ama, e por aí vai.
São todas dicas válidas sim, mas muito batidas.
Eu já sei que tenho que ter foco, objetivos, comprometimento, planejar e assim por diante.
É por isso que este não é um artigo “mais do mesmo”, como um papagaio que apenas repete informações.
O que eu não ainda não vi foi alguém falando sobre a maior atitude de todas que você pode tomar para alcançar sucesso profissional.
Você sabe do que eu estou falando?
É um princípio simples, que poucas pessoas utilizam, e pior, têm como hábito em suas vidas.
Mas caso você comece a utilizar esta estratégia e a transforme em um hábito, as chances de se tornar um profissional de sucesso aumentam drasticamente.
Se você quiser descobrir sobre o que eu estou falando, leia este conteúdo até o fim.
Como Alcançar o Sucesso Profissional
1. Que Tipo de Aluno Você Era?
Refletindo sobre a trajetória escolar ou universitária, você já se perguntou que tipo de aluno era?
Frequentemente, percebemos que muitos de nós se encaixavam no perfil do aluno “nota 7” – uma figura emblemática que simboliza mais do que apenas uma pontuação, mas uma atitude frente aos estudos e aos desafios.
Eu mesmo me identificava com esse perfil, oscilando entre notas 7, 6 e, em tempos menos inspiradores, até 5, 4, ou menos.
Mas, o que realmente significava ser um aluno “nota 7”?
Esta reflexão vai além das notas em si.
Na prática, ser um aluno “nota 7” refletia a mentalidade de fazer apenas o suficiente para avançar.
Seja por que a média exigida era 7, ou às vezes 6 ou até 5, muitos de nós adotamos uma postura conformista, onde o esforço extra para alcançar uma nota superior parecia desnecessário.
Não se tratava de aprender ou de explorar o nosso potencial ao máximo, mas simplesmente de cumprir um requisito mínimo.
Eu, por exemplo, não me dedicava aos estudos com o intuito de realmente absorver o conhecimento, mas sim de alcançar a pontuação necessária para ser aprovado.
Havia momentos em que eu calculava o mínimo esforço necessário, determinando quanto precisaria tirar em uma prova de recuperação para passar de ano ou semestre.
Esse cálculo estratégico, embora eficaz para atingir o objetivo imediato, carregava consigo uma visão limitada e pragmática da educação.
Essa mentalidade “nota 7”, embora pareça inofensiva na adolescência ou na juventude, pode se estender à vida adulta e profissional, influenciando a forma como encaramos desafios, objetivos e o próprio conceito de sucesso.
Se limitarmos nossos esforços ao que é estritamente necessário, podemos estar perdendo oportunidades de crescimento, de desenvolvimento de novas habilidades e de exploração do nosso potencial pleno.
Portanto, ao abordar como alcançar o sucesso profissional, é vital refletir sobre esses padrões antigos e questionar: estamos nos contentando com o “suficiente” ou buscando constantemente nos superar?
Mudar essa mentalidade pode ser o primeiro passo para um caminho de realizações mais significativas e sucesso autêntico.
2. A Cultura da Mediocridade
Vivemos imersos em um contexto educacional onde, muitas vezes, a ênfase recai mais em obedecer e memorizar do que em pensar criticamente e inovar.
Dentro de um sistema que muitas vezes valoriza a absorção acrítica de informações, por vezes consideradas obsoletas ou desconectadas da realidade prática, surge a pergunta: por que deveríamos esforçar-nos para ir além do básico?
Diante desse cenário, muitos de nós adotamos a mentalidade de que alcançar um 7, 8 ou até mesmo 10 em avaliações não faz diferença substancial.
O objetivo torna-se meramente passar de ano ou completar o semestre, independentemente do nível de compreensão ou engajamento com o material.
Afinal, se o ensino muitas vezes parece desatualizado, desinteressante e até desmotivador, qual a motivação para ultrapassar a média?
Contudo, há uma questão crucial que emerge quando transpomos essa mentalidade para o mundo profissional.
Na carreira, ser um indivíduo – ou “trabalhador” – nota 7 frequentemente não é suficiente.
O padrão “nota 7”, incutido desde a infância, tende a se refletir em todas as dimensões da vida.
Resulta na aceitação de uma existência mediana, em que apenas o suficiente para “passar” se torna o objetivo.
Isso cria um ciclo onde a mediocridade, no sentido original da palavra de algo mediano ou comum, passa a ser a norma.
É importante esclarecer: ser mediano, de acordo com o dicionário, refere-se a algo comum, na média – ou seja, um estilo de vida nota 7.
Mas ser uma pessoa mediana, no sentido profissional, implica em aceitar um patamar de desempenho e satisfação que apenas “passa”, sem buscar excelência ou inovação.
Pode não haver nada de intrinsecamente errado em escolher uma vida mediana.
Se viver na média atende às suas expectativas e felicidade, essa é uma escolha válida.
Porém, se o objetivo é alcançar o sucesso profissional, conformar-se com a nota 7 pode ser um obstáculo significativo.
Portanto, é fundamental refletir: você se enxerga como um profissional nota 7?
Se a resposta for afirmativa, é pouco provável que atinja patamares mais altos de sucesso em sua carreira.
Afinal, a excelência raramente é alcançada por quem se contenta com o mediano.
Se você está buscando sucesso, conformar-se com o suficiente não será o caminho.
É hora de questionar, desafiar e transcender essa mentalidade para atingir patamares mais elevados de realização profissional.
3. Quando Deixei de Ser o Aluno Nota 7
Talvez você não saiba, mas minha jornada profissional é marcada pelo empreendedorismo.
Sou sempre atraído por eventos na área, buscando novos aprendizados e inspirações.
Em uma dessas ocasiões, participei do evento Empreende Brazil, onde tive o privilégio de assistir a uma palestra transformadora.
O palestrante era Lucas, o pioneiro em delivery de comida japonesa em Florianópolis, Santa Catarina.
O que ele compartilhou mudou completamente minha perspectiva.
Durante a palestra, Lucas revelou uma pergunta que se tornou seu mantra e impulsionou seu sucesso: “Como posso ser o melhor do mundo para os meus clientes?”.
Essa simples, porém poderosa, indagação foi um divisor de águas para mim.
A partir daquele momento, percebi que minha atitude até então era a do aluno nota 7, não só na escola, mas em todas as esferas da minha vida.
Essa constatação foi impactante.
Eu era um empreendedor nota 7, agindo com a mesma mentalidade mediana em que me acomodara durante anos.
Quando empregado, eu era um profissional nota 7.
Em suma, em quase todos os aspectos da minha vida, eu replicava essa mentalidade de conformismo e mediania.
Essa reflexão me fez entender que a cultura da nota 7, na qual fomos criados, não se limita ao âmbito acadêmico, mas permeia todas as nossas ações e decisões.
Vivemos, muitas vezes sem perceber, buscando apenas o suficiente para nos manter na média, sem almejar algo mais grandioso ou significativo.
Contudo, como Lucas destacou, e eu concordo plenamente, um profissional de verdadeiro sucesso nunca se contenta em ser nota 7.
E a mudança precisa começar de dentro para fora.
É necessário um rompimento radical com a mentalidade de apenas passar despercebido, de ser mais um na multidão.
Se você é um empreendedor ou um funcionário aspirando a alcançar sucesso, é crucial abandonar essa mentalidade nota 7.
E como se faz isso?
A chave está em redefinir nossos objetivos e nossas métricas de sucesso.
Precisamos questionar nossas próprias ambições e desejos, nos perguntando: estou realmente dando o meu melhor?
Estou buscando excelência em meus projetos e relações?
Ao invés de procurar apenas passar, é hora de aspirar a liderar, a inovar, a inspirar.
Se queremos deixar uma marca no mundo, precisamos transcender a média e buscar ser os melhores no que fazemos.
Essa mudança de mentalidade não é apenas sobre sucesso profissional, mas sobre redefinir nossa própria visão de realização pessoal e contribuição para o mundo.
4. A Arte do Overdelivery
Henry Ford tem uma frase muito famosa, que é a seguinte:
Há dois tipos de pessoas que não interessam à uma boa empresa: as que não fazem o que se manda e as que só fazem o que se manda.
Superar as expectativas não é apenas um diferencial, é uma arte.
No contexto profissional, existem basicamente três tipos de atuação: abaixo da média, na média, e acima da média.
Aqueles que nem sequer atendem ao que foi pedido estão claramente abaixo da média, não atingindo sequer a nota 7.
Atingir exatamente o que foi pedido coloca você na média, ou seja, no nível 7.
Mas a excelência reside em ir além, em entregar algo que supera todas as expectativas, o que chamamos de overdelivery.
Napoleon Hill, em sua obra “A Lei do Triunfo”, destacou 16 lições essenciais seguidas por indivíduos de sucesso.
A nona dessas lições?
O hábito de fazer mais do que é sua obrigação.
Trata-se de uma estratégia fundamental tanto para empreendedores quanto para empregados que almejam o sucesso.
Overdelivery, ou superfornecimento, não se trata apenas de entregar mais, mas de surpreender e encantar.
Se sua entrega padrão é avaliada em X, esforce-se para oferecer 10X.
Se a promessa é 10X, entregue 100X.
Este tipo de ação cria o efeito “UAU”, uma impressão duradoura e positiva que transcende expectativas.
Por exemplo, se você é um designer gráfico e prometeu três propostas de design ao cliente, que tal entregar cinco propostas altamente elaboradas, com variações e uma breve explicação da ideia por trás de cada uma?
Isso não só mostra comprometimento e criatividade, mas também aumenta a percepção de valor do seu trabalho.
Empresas que dominam o overdelivery transformam clientes em verdadeiros fãs.
Tome a Amazon como exemplo.
Um pilar central de sua filosofia, conforme enfatizado por Jeff Bezos, é a obsessão pelos clientes.
Não é apenas sobre atender às expectativas, mas superá-las de maneira impressionante.
Nos Estados Unidos, a Amazon chegou a implementar entregas via drone, reduzindo o tempo de espera para incrivelmente pouco após a compra – um exemplo clássico de overdelivery.
Essa abordagem não se limita às grandes corporações.
Se você é um empreendedor, imagine oferecer não apenas o produto ou serviço acordado, mas adicionar algo a mais que não estava no contrato, como um serviço pós-venda gratuito ou um presente personalizado.
Isso gera uma memória afetiva e fidelização do cliente.
Overdelivery não é só uma estratégia, é uma mentalidade.
Pergunte-se sempre: como posso entregar mais e melhor?
Como posso exceder as expectativas e deixar uma marca inesquecível?
Seja no papel de empregado ou de empreendedor, praticar o overdelivery significa não apenas avançar na carreira ou no negócio, mas também estabelecer um padrão de excelência e compromisso que diferencia verdadeiramente os grandes profissionais e empresas dos demais.
O Maior Recompensado é Você
Dominar a prática do overdelivery não é somente vantajoso para quem está ao seu redor, você é o maior beneficiado.
Ao adotar essa prática, você se coloca em um ciclo de desafios contínuos e desenvolvimento constante.
Crescer e evoluir tornam-se partes integrantes da sua jornada.
Adicionar valor extraordinário na vida de alguém é a essência do superfornecimento.
Ao fazer isso, você não só se destaca, mas também se torna inesquecível e insubstituível.
Pessoas comuns, que permanecem na média e atingem apenas a nota 7, raramente praticam o overdelivery.
Se o seu objetivo é ultrapassar a barreira da média e ascender ao patamar de um profissional exímio, então superar as expectativas é a chave.
Mas lembre-se, surpreender é fundamental nesta arte.
Anunciar previamente um “extra” pode diluir o impacto do seu esforço.
Se as pessoas esperam por esse extra, ele se torna a nova média, e, caso você falhe em entregá-lo, o resultado é decepção e uma percepção de qualidade inferior à nota 7.
O overdelivery e seu poderoso efeito UAU devem ser incorporados em todas as facetas da sua vida.
Seja em seu ambiente de trabalho, como empregado ou empresário, seja na sua vida pessoal, principalmente com aqueles mais próximos a você, sempre busque entregar mais do que o esperado.
A realidade é que indivíduos que consistentemente perseguem a excelência são raros.
Aqueles que fazem do hábito de exceder expectativas uma prática regular se destacam naturalmente em qualquer campo e abrem portas incríveis para si mesmos.
Assim, proponho a você um desafio imediato: hoje mesmo, escolha alguém em sua vida e pense em uma maneira de superfornecer algo a essa pessoa.
Pode ser um gesto simples, uma ajuda inesperada ou um presente surpresa.
Quem você vai escolher?
Qual será seu ato de overdelivery?
Ao fazer isso, você não apenas alegra alguém, mas também trilha o caminho para se tornar uma versão cada vez melhor de si mesmo.
Conclusão
Agora que você está ciente da chave fundamental para atingir o sucesso profissional, é crucial refletir sobre a sua trajetória e as escolhas que fará a partir de agora.
Você está disposto a mudar?
Está disposto a abandonar a mediocridade?
Compreender como alcançar o sucesso profissional implica reconhecer que a mediocridade, muitas vezes disfarçada de conformismo ou segurança, é uma armadilha que leva apenas a resultados ordinários.
Você realmente quer se destacar e se colocar em um nível acima do comum?
Então é essencial quebrar as correntes da conformidade para se elevar acima da média.
Nada acontecerá se você for uma pessoa passiva, esperando que as coisas aconteçam como num passe de mágica.
Para se tornar um profissional de destaque, não basta apenas desejar, é necessário agir de maneira significativa e consistente.
A mediocridade pode ter sido o cenário de fundo de sua educação e formação, como a minha foi, onde a segurança da média era o objetivo máximo.
Entretanto, é essa mesma cultura que limita o crescimento pessoal e profissional, mantendo talentos ocultos sob o véu da complacência.
O caminho para se tornar um profissional extraordinário, que não apenas atinge mas ultrapassa os objetivos, é pavimentado pela prática do overdelivery.
Ao entregar resultados que excedem em muito as expectativas, você não só surpreende e encanta clientes, colegas e superiores, mas também desencadeia um processo de desenvolvimento pessoal acelerado.
O ato de superfornecer demanda criatividade, inovação e um compromisso constante com a excelência, habilidades estas inestimáveis no mercado atual.
Afinal, profissionais que conseguem se destacar por sua entrega superior são notados, valorizados e, mais frequentemente, ascendem a posições de maior responsabilidade e reconhecimento.
Mais do que isso, transformam-se em inspirações, liderando pelo exemplo e motivando outros a romperem suas próprias barreiras da mediocridade.
Portanto, pergunte a si mesmo: você está pronto para abandonar a zona de conforto da média e assumir o controle da sua trajetória profissional?
Está disposto a dedicar-se a um padrão de excelência que diferenciará você de todos os outros?
Está disposto a de, fato, se esforçar muito mais?
Incorpore o hábito de superfornecimento em todas as suas ações e veja como, gradualmente, a sua vida profissional e pessoal se transforma.
A escolha é sua.
Você deseja permanecer na sombra da mediocridade ou caminhar em direção à luz do sucesso extraordinário?
Aceite o desafio proposto e inicie sua jornada rumo à excelência hoje mesmo.
Você aceita?