Segunda-feira de manhã toca o despertador e a partir daquele momento o seu desgosto começa.
Você não aguenta mais ter que levantar da cama e ir trabalhar.
Você não tem vontade, motivação, disposição e energia para desempenhar a sua função, mas ao mesmo tempo é obrigado porque você se vê em um beco sem saída.
Ou você continua sendo obrigado a trabalhar no local que trabalha, mesmo detestando o que faz, ou larga o seu emprego e não consegue mais sobreviver.
Você não está sozinho, grande parte dos brasileiros também estão insatisfeitos com a profissão:
- Uma pesquisa feita pela Isma Brasil em 2015 mostrou que 72% das pessoas estavam insatisfeitas com o trabalho.
- Já outra pesquisa, feita pelo IBGE em 2017, apontou que 56% dos trabalhadores formais sentiam insatisfação no trabalho.
- Em 2018 o IBGE realizou mais uma pesquisa e constatou que 40% dos brasileiros estavam infelizes com a profissão.
Ué, por esses dados, será que a cada ano a insatisfação no trabalho vem diminuindo?
Não se engane.
Eu acredito que cada vez mais os trabalhadores formais estão insatisfeitos.
Olhe ao seu redor.
Quantas pessoas que você conhece estão felizes com o trabalho?
Olhe para si mesmo.
Você está feliz?
Quando a insatisfação no trabalho é muito grande, a ponto de você apenas pensar no seu trabalho e ficar triste, é preciso mudar, senão você continuará para sempre infeliz.
Grande insatisfação no trabalho, o que fazer nesta situação?
Complicado?
É uma situação que precisa ser resolvida, não é mesmo?
Por isso, eu vou apresentar para você as suas possibilidades para sair dessa enrascada o quanto antes.
Insatisfação no Trabalho, o Que Fazer?
1. Sintomas da Insatisfação no Trabalho
É essencial reconhecer se o que você está sentindo é realmente insatisfação no ambiente de trabalho ou se é apenas uma percepção equivocada.
É um fato que nem sempre é possível desempenhar tarefas de que gostamos constantemente no trabalho.
Ter apreço pelo que se faz é fundamental, contudo, acreditar que se sentirá satisfeito em 100% do tempo é uma expectativa irreal.
É normal que, ocasionalmente, você tenha que lidar com tarefas desagradáveis.
Eu mesmo adoro o que faço, mas frequentemente preciso executar atividades que não me trazem prazer, e isso é perfeitamente aceitável.
No entanto, sinais de verdadeira insatisfação no trabalho podem se manifestar de maneira sutil e progressiva.
Estes incluem:
- Antecipação negativa: você começa a sentir uma sensação de angústia no fim de semana, preocupando-se com o quão desagradável será a segunda-feira?
- Redução da produtividade: nota-se um desinteresse pelo trabalho, realizando tarefas rotineiras com esforço mínimo ou demorando excessivamente para completar atividades que antes eram feitas rapidamente?
- Distração constante: sua capacidade de concentração está comprometida, com distrações frequentes reduzindo significativamente o foco no trabalho?
- Tédio pervasivo: o tédio se tornou uma presença constante, levando-o a buscar atividades alternativas apenas para passar o tempo?
- Preocupações pessoais no horário de trabalho: cuidar de assuntos pessoais durante o expediente tornou-se um hábito?
- Irritabilidade acentuada: você se irrita com facilidade no trabalho, seja com colegas ou clientes?
- Ausências intencionais: há um esforço consciente para faltar ao trabalho, sentindo uma sensação de alívio quando não precisa ir?
- Procrastinação excessiva: você tem adiado frequentemente suas tarefas principais, deixando para depois ou até para o próximo mês?
- Desrespeito aos horários: você tem negligenciado os horários de entrada e saída, chegando mais tarde e saindo mais cedo?
Se muitos destes pontos ressoam com sua experiência atual, é um indicativo claro de que medidas devem ser tomadas.
A insatisfação no trabalho vai além do estresse, da infelicidade e da tristeza, impactando profundamente o senso de realização pessoal, um aspecto vital para o bem-estar de qualquer indivíduo.
2. Como Lidar Com a Insatisfação Profissional
Abordar a insatisfação no trabalho exige uma análise introspectiva e prática.
Antes de tudo, pergunte-se: qual é a raiz da minha insatisfação no trabalho?
Esta indagação é crucial, pois a fonte do desconforto pode residir tanto na natureza do trabalho em si quanto no ambiente de trabalho.
Reconhecer esta distinção é o primeiro passo para encontrar uma solução adequada.
Avalie as seguintes situações:
- Descontentamento com a função: você se sente aprisionado em um trabalho que não só é desprazeroso, mas também lhe causa infelicidade? Falta de realização, ausência de satisfação e sentimento de estar “perdido” profissionalmente são frequentes?
- Ambiente de trabalho hostil: seu local de trabalho é repleto de relações interpessoais tensas, liderança opressiva, cobranças excessivas, falta de reconhecimento e remuneração insuficiente?
Após identificar a categoria da sua insatisfação, considere os seguintes caminhos:
Estou Insatisfeito Com o Ambiente de Trabalho
Quando o problema reside no ambiente, você pode:
- Mudar de ambiente: uma alternativa é manter sua carreira, mas procurar oportunidades em outras empresas que ofereçam um ambiente mais saudável e acolhedor.
- Diálogo construtivo: antes de decidir pela mudança, vale tentar melhorar o ambiente atual. Para isso, dialogar de maneira efetiva com colegas e superiores é essencial.
Considere:
- Marcar uma reunião com seu superior para discutir o assunto.
- Refletir sobre o que será dito, focando em problemas e soluções específicas.
- Expressar-se de maneira honesta, clara e direta sobre suas insatisfações.
- Preparar-se para eventuais questionamentos e estar aberto para feedbacks.
- Propor soluções que beneficiem ambas as partes.
- Buscar aconselhamento e apoio do seu superior.
- Ensaiar a conversa previamente para ganhar confiança e clareza.
Estou Insatisfeito Com o Trabalho
Se a insatisfação está na natureza do trabalho, refletir sobre as palavras de Mario Sergio Cortella em “Por Que Fazemos o Que Fazemos” pode ser iluminador:
Desde a Revolução Industrial, o mundo do trabalho ficou extremamente marcado pela máquina, reforçando inclusive a noção de trabalho alienado. O automatismo, esse modo automático de ação, em grande medida, tem como consequência a alienação da execução. Uma pessoa alienada é alheia a algo. A intencionalidade dela não está naquilo que faz, ela não tem consciência direta do que produz, está fazendo algo automaticamente. Nesse sentido, o trabalho feito de modo robótico é algo que, durante o século XX, foi decisivo para a alteração do mecanismo de produção. O taylorismo ou fordismo, em grande medida, acabou gerando a perda da inovação, da criatividade, o que, num mundo tecnológico, é uma coisa negativa. Por isso, se o próprio indivíduo fizer as coisas de modo automático, robótico, isso levará a um processo de alienação, isto é, de perda de si mesmo. Portanto, algo muito forte da natureza do trabalho se perde, a natureza autoral, a sensação de “eu sou o realizador daquilo”. Fazê-lo de modo automático é tirar de mim a dimensão realizadora. Nessa hora, eu me desumanizo, isto é, me aproximo do mundo das máquinas.
Para quem se encontra nesta situação, uma mudança de carreira pode ser a saída.
Mas, como efetuar essa mudança?
- Autoavaliação: pergunte-se sobre novas áreas de interesse e avalie suas habilidades e paixões.
- Pesquisa de mercado: investigue a demanda e as oportunidades em potenciais novos campos de atuação.
- Qualificação: verifique se possui as qualificações necessárias para a transição ou se precisa de treinamento adicional.
- Empreendedorismo: considere iniciar um negócio próprio em uma área que lhe traga mais satisfação e realização.
- Plano de ação: elabore um plano estratégico para a transição, incluindo prazos, objetivos e etapas a serem seguidas.
Em cada caso, a chave é a reflexão cuidadosa e a ação deliberada.
Entender as causas da sua insatisfação e explorar soluções viáveis, seja melhorando o ambiente atual ou mudando de carreira, é fundamental para redescobrir a satisfação profissional.
3. Os 2 Caminhos da Mudança
Embarcar na jornada rumo à satisfação profissional é um ato que exige bravura e a disposição para encarar as repercussões dessa decisão em diversos períodos da sua vida.
No cerne desse processo, é comum o surgimento do medo, uma emoção que, embora natural, não deve ser um obstáculo intransponível.
Ao confrontar seus temores, questione-se profundamente: “Do que realmente tenho medo?”
Encare esses receios e prossiga, inspirando-se naqueles que, apesar das incertezas, seguiram os chamados de seus corações.
Perceba quando sua carreira já não mais lhe desperta entusiasmo ou alegria e quando busca a satisfação e o prazer fora do ambiente de trabalho.
A permanência nesse estado por medo das incógnitas – os “e se” – pode prolongar um ciclo de infelicidade.
Portanto, reflita: o que lhe causa mais temor?
A mudança em si ou a perspectiva de uma vida continuamente descontente?
A resposta a esta questão norteará sua escolha entre dois principais caminhos para a mudança, ambos dependentes das circunstâncias únicas de sua vida.
O Primeiro Caminho: Mudança Radical
Nessa via, você opta por uma transformação imediata e decisiva, como a renúncia ao seu emprego atual para iniciar um novo capítulo na sua vida profissional.
Contudo, antes de “queimar as pontes”, considere os seguintes pontos:
- Tenha uma visão clara e objetiva da carreira que lhe trará realização.
- Esteja ciente dos riscos e prepare-se para enfrentar as consequências dessa escolha.
- Elabore um plano de ação detalhado e estratégico.
- Garanta reservas financeiras suficientes para um período de, no mínimo, 6 meses sem sem renda fixa.
O Segundo Caminho: Mudança Gradual
Este percurso é ideal para quem reconhece a falta de paixão no trabalho atual, mas também entende que a renúncia imediata pode levar a dificuldades financeiras.
Neste contexto, a mudança é mais cautelosa e planejada:
- Se deseja trocar de emprego, aguarde até assegurar uma nova posição antes de deixar o atual.
- Se a mudança exigir novas qualificações ou habilidades, busque formação adicional enquanto mantém seu emprego presente.
- Caso queira empreender, comece seu negócio paralelamente à sua atividade profissional atual, até que seja financeiramente viável dedicar-se integralmente a ele.
Para alcançar a “o reino da liberdadel”, é crucial superar o “reino da necessidade”.
Isto é, assegurar condições mínimas de subsistência antes de se dedicar completamente à sua paixão.
A mudança segura e progressiva exige responsabilidade, paciência e perseverança, e não há atalhos para o sucesso, seja qual for a estratégia escolhida.
Compromisso Com a Mudança
Comprometer-se com sua jornada de mudança é um passo fundamental no caminho para resolver a insatisfação no trabalho.
Este compromisso não é uma decisão tomada levianamente, é um pacto consigo mesmo, reconhecendo que qualquer transformação significativa na vida requer dedicação, persistência e tempo.
A mudança desejada na carreira – seja ela uma transição para um novo campo, a progressão na posição atual ou até mesmo o início de um empreendimento próprio – exige não apenas a decisão de começar, mas também a resolução de continuar, mesmo quando os desafios surgem.
Entender que “tudo tem seu preço” é reconhecer que, para além de um investimento financeiro, a transformação envolve um custo emocional, intelectual e, muitas vezes, físico.
Significa aceitar que o esforço despendido hoje é o solo fértil no qual as sementes dos seus sonhos profissionais são plantadas.
Assim como em um jardim, essas sementes necessitam de cuidado constante – nutrição, paciência e ajustes conforme as condições mudam.
Sem esse cuidado e atenção, é improvável que os frutos do seu trabalho e sonhos se concretizem.
Lembre-se sempre: é impossível colher sem antes plantar.
Esta metáfora é perfeitamente aplicável à vida profissional.
Não se pode esperar colher sucesso, realização e contentamento sem primeiro semear o esforço, o aprendizado e a resiliência.
Este plantio inicial é muitas vezes o mais desafiador, pois requer que você saia de sua zona de conforto, enfrentando incertezas e, em alguns casos, até mesmo o fracasso inicial.
Porém, é este mesmo esforço que estabelece as fundações para um futuro mais próspero e satisfatório.
Se você não estiver disposto a investir nesse processo, arrisca-se a permanecer preso em um ciclo contínuo de insatisfação profissional.
A inércia e o comodismo podem parecer opções mais fáceis a curto prazo, mas a longo prazo, eles alimentam um estado de frustração e descontentamento.
É crucial reconhecer que, embora o caminho para a mudança possa ser repleto de obstáculos e incertezas, é esse mesmo percurso que conduz ao crescimento pessoal e profissional.
Este compromisso com a mudança não é um ato único, mas um processo contínuo.
Envolve reavaliar regularmente suas escolhas, adaptar-se às novas circunstâncias e permanecer resiliente diante dos desafios.
Envolve também celebrar pequenas vitórias ao longo do caminho, reconhecendo que cada passo em direção ao seu objetivo é um progresso em si.
Ao nutrir esse compromisso, você não apenas se aproxima de suas aspirações profissionais, mas também constrói um caminho mais alinhado com suas paixões, valores e propósito de vida.
Encontrando o Propósito
Descobrir o propósito pode ser uma das jornadas mais enriquecedoras e transformadoras em nossa vida, especialmente no contexto profissional.
Encontrar o propósito não se trata apenas de buscar uma carreira ou um trabalho que nos traga satisfação e contentamento, mas sim de alinhar nossas ações diárias com aquilo que verdadeiramente valorizamos e acreditamos.
O propósito transcende as metas e objetivos habituais, é o que nos dá um sentido mais profundo de por que fazemos o que fazemos.
É aquela força invisível que nos motiva a levantar todas as manhãs, nos proporciona persistência frente aos desafios e nos orienta durante momentos de incerteza e mudança.
Quando as atividades profissionais refletem nosso propósito, elas ganham uma nova dimensão: contribuem para nossa realização pessoal e para o impacto positivo no mundo ao nosso redor.
No entanto, encontrar esse propósito pode não ser uma tarefa simples.
Exige introspecção, honestidade consigo mesmo e, muitas vezes, a coragem de questionar e mudar a trajetória que estamos seguindo.
Pode envolver explorar nossas paixões, habilidades, valores e as experiências que nos moldaram.
Muitas vezes, o propósito é descoberto na interseção do que amamos fazer, do que somos bons em fazer, e do que o mundo precisa.
A busca pelo propósito é, em essência, a busca por significado.
Ela nos desafia a olhar além do superficial e do material, instigando-nos a contribuir de forma autêntica e significativa.
Quando alinhados com nosso propósito, nosso trabalho e nossas ações se tornam expressões do nosso ser mais verdadeiro.
Além disso, entender o propósito no contexto do trabalho não significa que todos devam aspirar a grandes feitos ou mudanças monumentais.
Às vezes, o propósito reside nas coisas mais simples – melhorar a vida de alguém, contribuir para uma comunidade pequena ou encontrar satisfação na excelência de um ofício.
A verdadeira beleza de encontrar o propósito está na jornada única e profundamente pessoal que cada um de nós empreende.
Ela nos molda, nos desafia e, o mais importante, nos leva a uma vida mais plena e significativa, repleta de paixão e satisfação.
Mario Sergio Cortella, em suas reflexões, aconselha:
Quem começa o dia de trabalho com um nível de tristeza precisa reinventar as razões pelas quais faz aquilo que faz. Isto é, qual é o seu propósito? Se esse propósito for tão somente ganhar dinheiro, então, não sofra. É para isso. Pronto.
Qual é o seu propósito?
Visualize esse propósito: se for a felicidade de um filho, por exemplo, mantenha uma foto sua visível em seu local de trabalho.
Quando a desmotivação bater, esse lembrete visual será um estímulo poderoso para reavivar sua determinação e foco em seus objetivos maiores.
A adesão firme a esse propósito será o seu alicerce nas jornadas mais desafiadoras, mantendo você alinhado com suas verdadeiras aspirações e metas na vida profissional, enquanto prepara a base da mudança lenta, gradual e segura.
Conclusão
Lidar com a insatisfação no trabalho é um dilema enfrentado por inúmeras pessoas ao redor do mundo.
Frequentemente, nos perguntamos: “Sinto insatisfação no trabalho, o que fazer?”
Se você se encontra nessa situação, saiba que não está sozinho.
Diariamente, milhões de indivíduos se dirigem aos seus empregos desprovidos de vontade ou motivação, vivenciando uma rotina que mais parece um ciclo vicioso de descontentamento.
No entanto, apesar deste cenário desalentador, é importante saber que existem caminhos para alterar essa realidade e reencontrar a satisfação na carreira.
Primeiramente, é crucial identificar a origem da sua insatisfação.
Será que o problema reside nas tarefas que você executa ou no ambiente de trabalho?
Compreender esta distinção é essencial para direcionar seus esforços de mudança de forma mais assertiva.
Uma vez reconhecida a fonte do problema, surgem duas principais estratégias para lidar com a situação: realizar uma mudança drástica, quebrando completamente com o passado (“queimar as pontes”), ou optar por uma transição mais lenta, gradativa e segura.
A escolha entre um caminho ou outro depende de vários fatores: seus desejos pessoais, sua situação atual, sua capacidade de atender às necessidades básicas e a maneira como você reage aos desafios que surgem.
A mudança requer coragem e uma profunda reflexão sobre seus verdadeiros objetivos e aspirações.
Pergunte-se: qual é o risco associado a cada opção?
Ao queimar as pontes, você pode se ver diante de um novo começo imediato, mas com desafios significativos em termos de segurança financeira e estabilidade.
Por outro lado, uma transição gradual permite um planejamento mais cuidadoso e uma adaptação mais suave às novas circunstâncias, embora possa prolongar a experiência da insatisfação atual.
Independentemente do caminho escolhido, é fundamental estar ciente e preparado para as consequências de sua decisão.
Aceite a responsabilidade pelas suas escolhas e pelos resultados que elas podem acarretar.
Essa postura não só é empoderadora mas também essencial para um crescimento pessoal e profissional autêntico.
Em meio a essas decisões, o mais importante é manter-se fiel a si mesmo.
Não permita que as expectativas alheias ou as pressões sociais ditem o rumo da sua vida profissional.
Defina seus próprios valores, crenças e metas.
Lembre-se de que, no fim das contas, você é o principal arquiteto da sua felicidade e realização no trabalho.
Encarar a insatisfação no trabalho requer, portanto, uma abordagem holística e personalizada.
Avalie seu nível atual de contentamento, examine suas opções, pese os riscos e benefícios e tome uma decisão informada sobre o rumo a seguir.
É uma jornada que exige introspecção, coragem e, acima de tudo, um compromisso com a busca por um trabalho que não apenas pague as contas, mas que também traga realização e propósito.
Finalmente, a questão essencial permanece: o que você escolhe, uma carreira que lhe traga felicidade ou a continuidade numa profissão que lhe causa infelicidade?
Esta escolha é decisiva e moldará não só a sua trajetória profissional, mas também o seu bem-estar geral.
Encarar a insatisfação no trabalho não é apenas sobre mudar de emprego ou carreira, é sobre reavaliar e transformar sua própria vida, alinhando suas ações com os valores e desejos que verdadeiramente definem quem você é e o que aspira ser.