Resumo do Livro Aprendendo a Silenciar a Mente (Osho)

Resumo do Livro Aprendendo a Silenciar a Mente (Osho) 1

Você já se sentiu sobrecarregado pelo constante zumbido de pensamentos em sua mente, como se estivesse preso em um turbilhão incessante de emoções e preocupações?

No livro “Aprendendo a Silenciar a Mente”, de Osho, somos conduzidos numa jornada transformadora de autodescoberta e serenidade, onde aprendemos a dominar a arte de silenciar a mente e, assim, encontrar a paz e a clareza que tanto buscamos.

Se você não aprender a silenciar a sua mente, viverá eternamente num caos infernal, sempre aflito e ansioso.

Por isso, no resumo do livro Aprendendo a Silenciar a mente iremos explorar os conceitos-chave e as ideias mais provocativas do livro.

Seja você um veterano da meditação ou alguém que nunca tentou praticar antes, este resumo irá oferecer uma nova perspectiva sobre a forma como você interage com a sua mente e com o mundo.

Você está pronto para descobrir como aquietar a mente pode abrir caminho para uma compreensão mais profunda de si mesmo e da sua vida?

Resumo do Livro Aprendendo a Silenciar a Mente

1. O Que é a Meditação?

No primeiro capítulo de “Aprendendo a Silenciar a Mente”, Osho desvenda o conceito de meditação, retirando quaisquer mal-entendidos e estereótipos comuns que cercam essa prática milenar.

Ele começa desmistificando a crença popular de que a meditação é um processo de esvaziar a mente.

Pelo contrário, Osho esclarece que a meditação é a observação e o entendimento da mente.

Não é uma tarefa de repressão ou controle dos pensamentos, mas uma postura de aceitação e consciência.

A meditação, conforme apresentada por Osho, é uma prática de desidentificação com a mente e os pensamentos.

Ela envolve se tornar um observador ou uma testemunha dos pensamentos que fluem constantemente em nossa mente, sem julgar, resistir ou se identificar com eles.

Essa prática permite uma maior compreensão e consciência de nossas emoções, pensamentos e sensações físicas.

Osho argumenta que, por meio da meditação, podemos aprender que não somos nossos pensamentos, emoções ou sensações físicas, mas a consciência que observa tudo isso.

Essa realização nos liberta de uma grande parte do sofrimento e da ansiedade que podem surgir da identificação equivocada com nossos pensamentos e emoções.

Osho salienta que a meditação não é uma atividade ou uma tarefa a ser realizada, mas um estado de ser.

É um caminho para entrar em contato com nosso verdadeiro eu e com a realidade tal como ela é, sem as distorções criadas pela mente.

A meditação é, portanto, um estado de pura consciência e serenidade, que vai além da atividade constante da mente.

2. Meditação é Sua Natureza

No segundo capítulo de “Aprendendo a Silenciar a Mente”, Osho explora a ideia de que a meditação é, na verdade, a nossa natureza inerente.

Ele argumenta que nascemos em um estado de meditação, completamente presentes e imersos no momento, livres das limitações da mente.

No entanto, à medida que crescemos e somos socializados na sociedade, somos condicionados a viver na mente, perdendo a conexão com a nossa essência meditativa.

Osho afirma que a meditação é o estado natural do ser humano, aquele que se experimenta quando a mente está em silêncio e podemos simplesmente ser, sem a constante necessidade de fazer, pensar ou se tornar.

Ele contrasta isso com o estado habitual da maioria das pessoas, que é dominado pela atividade mental incessante e pela identificação com pensamentos e emoções.

Osho encoraja os leitores a se reconectarem com sua natureza meditativa inerente, observando seus pensamentos sem julgamento, permitindo que eles venham e vão sem resistência.

Essa prática, segundo ele, nos permite experimentar a consciência pura que está além da mente, onde a verdadeira paz e alegria podem ser encontradas.

Osho enfatiza que a meditação não é uma técnica a ser aprendida, mas um retorno à nossa verdadeira natureza.

Através da meditação, podemos redescobrir e nos reacostumar com a quietude e a serenidade que estão sempre disponíveis para nós, mas que muitas vezes são ofuscadas pelo barulho da mente.

3. Meditação e o Fracasso do Sucesso

No terceiro capítulo de “Aprendendo a Silenciar a Mente”, Osho explora a relação entre meditação e sucesso.

Ele nos convida a repensar nossa compreensão convencional do sucesso, que é geralmente definido em termos de realizações materiais e posição social.

De acordo com Osho, a busca incessante por sucesso nos leva a uma vida de estresse, ansiedade e insatisfação.

Isso ocorre porque o sucesso é normalmente percebido como algo a ser alcançado no futuro, o que nos mantém presos em um estado constante de desejo e antecipação, nunca totalmente presentes ou satisfeitos no momento.

Osho argumenta que a meditação pode ajudar a nos libertar dessa armadilha do sucesso.

A meditação nos ensina a estar presentes e a encontrar satisfação no aqui e agora, em vez de constantemente aspirar algo no futuro.

Ele sugere que, em vez de buscar o sucesso, devemos buscar a contentamento, que é o verdadeiro sucesso.

Por meio da meditação, aprendemos a desacelerar, a silenciar a mente e a nos conectar com a nossa verdadeira essência.

Osho acredita que isso nos permite experimentar uma alegria e satisfação mais profundas e duradouras do que qualquer sucesso material pode proporcionar.

Portanto, a meditação nos ajuda a reconhecer o fracasso do sucesso como normalmente o entendemos e a descobrir uma maneira mais autêntica e satisfatória de viver.

4. Curando a Divisão Entre Corpo e Alma

No quarto capítulo de “Aprendendo a Silenciar a Mente”, Osho aborda a dualidade comum entre o corpo e a alma, frequentemente observada na cultura e filosofia ocidentais.

A ideia de que o corpo e a alma são entidades separadas, com o corpo muitas vezes sendo visto como inferior ou como um obstáculo para a elevação espiritual.

Osho desafia essa divisão, argumentando que o corpo e a alma são aspectos integrados do mesmo ser, e que a verdadeira espiritualidade envolve a aceitação e a honra de ambos.

Ele sustenta que o corpo não é um obstáculo para a iluminação, mas um veículo para alcançá-la.

Segundo ele, o corpo e a alma não estão em conflito um com o outro, mas estão em harmonia, cada um complementando e apoiando o outro na jornada da vida.

Para curar essa divisão entre corpo e alma, Osho sugere a prática da meditação.

A meditação nos ajuda a experimentar a unidade entre o corpo e a alma, ao nos permitir ficar presentes e conscientes de nossas sensações físicas, emoções e pensamentos.

Ao meditar, aprendemos a aceitar e honrar o corpo e a alma como aspectos integrados de nosso ser, o que nos permite viver de forma mais autêntica e harmoniosa.

Osho também enfatiza a importância da autenticidade, afirmando que a verdadeira espiritualidade não é sobre a negação do corpo, mas sobre a aceitação de todo o nosso ser – corpo, mente e alma – em sua totalidade.

Ele nos encoraja a reconhecer e a respeitar o corpo como uma expressão essencial de nossa alma, não como algo a ser reprimido ou negado.

5. Meditação é Vida e Não Meio de Vida

No capítulo cinco, “Meditação é Vida e Não Meio de Vida”, Osho oferece uma perspectiva revigorante e expansiva sobre a meditação.

Ele afirma que a meditação não é apenas uma prática esporádica ou uma ferramenta para alcançar um certo resultado, mas um modo de vida, uma maneira de ser e experimentar o mundo.

Para Osho, a meditação não é um meio para um fim, mas o fim em si mesmo.

Isso significa que a meditação não deve ser vista apenas como uma técnica para alcançar a paz, a iluminação ou qualquer outro objetivo espiritual ou material.

Ao invés disso, ela deve ser vista como uma expressão da nossa essência mais profunda, como um estado de ser no qual estamos completamente presentes e conscientes.

A meditação, neste sentido, permeia todas as áreas de nossas vidas.

Não é algo que fazemos apenas em determinados momentos ou em determinadas condições, mas algo que infunde cada momento de nossa existência com uma consciência mais profunda e uma presença mais plena.

A meditação é, portanto, a própria vida, a essência de quem somos e de como nos relacionamos com o mundo.

Osho nos convida a viver meditativamente, não apenas a meditar.

Isso significa trazer a consciência, a atenção plena e a presença que cultivamos na meditação para todas as áreas de nossa vida, desde as tarefas diárias até as interações com os outros e nossa relação conosco mesmos

Esta é a essência da vida meditativa – uma vida vivida com consciência, presença e aceitação.

6. O Contentamento é o Objetivo, a Meditação é o Meio

No sexto capítulo, “O Contentamento é o Objetivo, a Meditação é o Meio”, Osho esclarece o verdadeiro objetivo da meditação: contentamento.

De acordo com Osho, o contentamento não é algo que podemos alcançar através de conquistas externas, como riqueza ou sucesso, mas é uma qualidade interna que podemos cultivar através da meditação.

Osho argumenta que a verdadeira felicidade e satisfação vêm de estar em paz com o que somos e com o que temos agora, em vez de constantemente buscar mais.

Isso não significa que não devemos ter ambições ou metas, mas que devemos aprender a encontrar contentamento dentro de nós mesmos, independentemente de nossas circunstâncias externas.

Para Osho, a meditação é o caminho para esse contentamento.

Através da meditação, podemos aprender a silenciar a mente, a estar presentes e a aceitar a realidade tal como ela é.

Essa aceitação, segundo ele, leva a um profundo sentimento de paz e contentamento.

Osho enfatiza que o contentamento não é passividade ou complacência, mas um estado de ser profundamente enraizado na realidade do momento presente.

Ele sugere que, ao invés de resistir à realidade ou buscar constantemente mudá-la, devemos aprender a fluir com ela, a aceitá-la e a encontrar paz dentro dela.

Esta é a verdadeira chave para o contentamento e a verdadeira finalidade da meditação, de acordo com Osho.

7. Todos já Nascemos Místicos

No capítulo sete, “Todos já Nascemos Místicos”, Osho traz uma visão profundamente empoderadora sobre nossa relação inata com o misticismo.

Ele argumenta que todos nascemos como místicos, ou seja, todos temos uma conexão intrínseca com o divino e o misterioso, que é muitas vezes ofuscada pelo ruído e pelas distrações do mundo moderno.

Para Osho, o misticismo não é um dom especial reservado para um grupo seleto de indivíduos espiritualmente dotados, mas uma parte fundamental da natureza humana.

É a capacidade de ver além do ordinário e do conhecido, de tocar o desconhecido e o infinito.

Ele acredita que cada criança nasce com essa capacidade mística, mas que ela é frequentemente suprimida ou esquecida à medida que crescemos e nos conformamos com as normas e expectativas sociais.

No entanto, essa conexão mística nunca é totalmente perdida e pode ser redescoberta e reavivada através da meditação.

A meditação, segundo Osho, é a chave para desbloquear nossa natureza mística inerente.

Ao quietar a mente e mergulhar profundamente em nosso ser interior, podemos reencontrar a conexão mística que sempre esteve presente em nós.

Osho nos encoraja a abraçar nossa natureza mística e a incorporá-la em nossa vida diária, não como uma fuga do mundo, mas como uma maneira de viver mais plena e autenticamente.

8. A Mente é Tagarela

No oitavo capítulo, “A Mente é Tagarela”, Osho se aprofunda na natureza incessante e tagarela da mente.

Ele ilustra como nossa mente está continuamente produzindo pensamentos, muitas vezes sem controle, levando a um estado constante de ruído mental que pode ser difícil de silenciar.

Osho argumenta que essa tagarelice mental nos afasta do momento presente, nos prende em preocupações e ansiedades sobre o passado e o futuro e nos impede de experimentar a realidade tal como ela é.

Ele descreve a mente tagarela como uma barreira à clareza, à paz interior e ao contentamento.

Entretanto, Osho não propõe que devemos suprimir ou lutar contra a mente tagarela.

Ao contrário, ele sugere que devemos observá-la e compreendê-la.

Através da prática da meditação, podemos nos tornar observadores de nossos próprios pensamentos, sem julgamento ou resistência.

Isso nos permite reconhecer a natureza incessante da mente sem sermos consumidos por ela.

Osho afirma que, com a prática, essa observação atenta pode levar ao surgimento de espaços de silêncio entre os pensamentos.

Esses momentos de quietude oferecem uma experiência direta do nosso ser autêntico, livre do ruído constante da mente tagarela.

A meditação, portanto, fornece uma maneira de navegar e gerenciar a tagarelice mental, permitindo-nos experimentar momentos de silêncio, paz e presença.

9. A Mente é um Fenômeno Social

No nono capítulo de “Aprendendo a Silenciar a Mente”, intitulado “A Mente é um Fenômeno Social”, Osho explora a ideia de que a nossa mente é amplamente moldada pelas influências sociais.

Ele argumenta que grande parte do nosso pensamento, crenças e percepções são resultado de condicionamentos sociais e culturais, não sendo realmente nossos.

Osho sugere que nossos pensamentos e ideias são frequentemente influenciados pelas opiniões e expectativas da sociedade, da família, dos amigos e da mídia.

Isso pode nos levar a adotar crenças e comportamentos que não refletem nosso verdadeiro eu, mas sim as normas e valores do ambiente social em que estamos inseridos.

Osho encoraja os leitores a se tornarem mais conscientes de como as influências sociais moldam sua mente e a questionar as crenças e ideias que adotaram sem reflexão.

A meditação é vista por ele como uma ferramenta poderosa para alcançar essa consciência, pois nos permite observar nossos pensamentos e ideias de uma perspectiva desapegada, reconhecendo a influência social em nossas mentes.

Ao se tornar mais consciente da natureza social da mente, Osho acredita que podemos começar a questionar e libertar-nos dos condicionamentos sociais que não nos servem, e a descobrir e expressar nosso verdadeiro eu.

Ele nos convida a questionar, a explorar e, finalmente, a transcender as limitações impostas pela sociedade para encontrarmos nossa autenticidade e liberdade.

10. A Psicologia Dos Budas

No capítulo dez, “A Psicologia Dos Budas”, Osho se volta para a sabedoria antiga do Budismo, apresentando uma visão única da psicologia a partir desta perspectiva espiritual.

Osho sugere que a psicologia dos Budas difere substancialmente da psicologia ocidental moderna, especialmente em termos de sua ênfase na transcendência do ego e na experiência direta da realidade.

Osho descreve a psicologia dos Budas como uma jornada de autodescoberta e autolibertação.

Em vez de se concentrar na análise e interpretação de nossas experiências passadas e problemas psicológicos, como é comum na psicologia ocidental, a psicologia dos Budas se concentra em compreender a natureza da mente e da realidade através da observação direta e da experiência meditativa.

A meditação é uma ferramenta essencial nesta abordagem.

Através da meditação, podemos aprender a observar nossa mente e nossos pensamentos sem julgamento, permitindo-nos ver a realidade de uma maneira mais clara e autêntica.

Isso nos ajuda a transcender o ego – o conjunto de ideias e crenças sobre quem pensamos que somos – e a experimentar um estado de consciência mais profundo e unificado.

Osho ressalta que a psicologia dos Budas não é uma cura para problemas específicos, mas um caminho para a liberdade e a iluminação.

Ele sugere que ao invés de tentar “consertar” nossos problemas mentais e emocionais, devemos aprender a transcendê-los através da compreensão profunda de nossa verdadeira natureza.

11. Autopercepção e Não Autoconsciência

No capítulo onze, “Autopercepção e Não Autoconsciência”, Osho discorre sobre a diferença entre autopercepção e autoconsciência, salientando a importância da primeira para a evolução espiritual.

Para Osho, a autoconsciência é muitas vezes entendida como uma constante autoavaliação e autocrítica, um estado de constante autoanálise que pode nos levar a um ciclo interminável de julgamentos e autojulgamentos.

Isso, argumenta ele, pode nos afastar do nosso verdadeiro eu, nos deixando presos em uma imagem mental de quem pensamos que somos.

Por outro lado, a autopercepção é um estado de atenção plena e observação desapegada de nós mesmos.

É uma consciência clara e não julgadora de nossos pensamentos, sentimentos e ações, sem a necessidade de criticá-los ou avaliá-los.

A autopercepção nos permite ver a nós mesmos como realmente somos, sem o filtro das ideias pré-concebidas e julgamentos.

Osho afirma que a meditação é uma ferramenta poderosa para cultivar essa autopercepção.

Através da prática meditativa, podemos aprender a observar a nós mesmos e ao mundo ao nosso redor com uma consciência clara e desapegada, permitindo-nos experienciar a vida de uma maneira mais autêntica e livre.

Osho nos encoraja a cultivar a autopercepção em vez da autoconsciência, argumentando que esta é a chave para a liberdade espiritual e a autoaceitação.

Ele sugere que, ao invés de nos julgarmos e criticarmos, devemos aprender a nos observar com gentileza e aceitação, reconhecendo que somos seres humanos em constante evolução.

12. Meditações Ativas Para o Homem Moderno

No capítulo 12, “Meditações Ativas Para o Homem Moderno”, Osho apresenta a ideia de meditações ativas como um meio eficaz de trazer a prática da meditação para a vida diária do homem moderno.

Ele reconhece que, dada a velocidade e as demandas da vida contemporânea, as formas tradicionais de meditação podem parecer inacessíveis ou pouco práticas para muitas pessoas.

Osho defende a meditação ativa como uma forma de meditação que envolve o corpo, a mente e as emoções, tornando-a mais acessível para aqueles que podem lutar para encontrar paz e tranquilidade em uma prática de meditação sentada.

As meditações ativas, segundo Osho, podem incluir uma variedade de práticas, como dança, caminhada, pintura ou qualquer atividade que permita ao praticante estar totalmente presente e engajado.

Osho acredita que a meditação ativa pode ser particularmente eficaz para o homem moderno porque ela permite que a meditação seja integrada na vida diária.

Ao invés de ser uma prática separada, realizada em momentos específicos e em um espaço específico, a meditação ativa pode ser incorporada em qualquer atividade ou momento da vida diária.

Osho argumenta que a chave para a meditação ativa é a totalidade – estar totalmente presente e engajado em qualquer atividade que você esteja realizando.

Ele enfatiza que a meditação não é apenas uma prática, mas um estado de ser, e que a meditação ativa pode nos ajudar a cultivar esse estado de presença e consciência em todas as áreas de nossa vida.

13. Meditação Nadabrahma

No capítulo 13, “Meditação Nadabrahma”, Osho introduz e descreve a técnica de meditação Nadabrahma, uma prática que faz uso do som e do movimento para facilitar o silenciamento da mente.

A palavra “Nadabrahma” é derivada do sânscrito, onde “Nada” significa som e “Brahma” significa universo.

Essencialmente, a meditação Nadabrahma é uma técnica de meditação que reconhece o som como a essência do universo.

A técnica envolve três estágios.

O primeiro estágio envolve a produção de um som de zumbido com a boca fechada.

Este zumbido ressoa em todo o corpo, criando uma vibração que ajuda a acalmar a mente e o corpo.

O segundo estágio envolve mover as mãos para fora e para dentro, criando energia e liberando tensões.

O terceiro estágio é a fase de silêncio, onde o praticante permanece sentado em quietude, absorvendo e observando os efeitos dos estágios anteriores.

Osho argumenta que essa prática meditativa ajuda a harmonizar o corpo e a mente, criando um senso de equilíbrio e serenidade.

Ele também sugere que a meditação Nadabrahma pode promover uma conexão mais profunda com o universo, ajudando o praticante a experimentar uma sensação de unidade e interconexão com o todo.

14. Instruções Para a Meditação Nadabrahma

No capítulo 14, “Instruções Para a Meditação Nadabrahma”, Osho proporciona um guia passo a passo para a execução desta técnica de meditação.

A meditação Nadabrahma, conforme explicado por Osho, é dividida em três etapas, cada uma durando 30 minutos.

Na primeira etapa, os praticantes sentam-se em uma posição confortável com os olhos fechados.

Eles então criam um som de zumbido com a boca fechada, permitindo que o som ressoe por todo o corpo.

Esse zumbido serve como um ponto de foco para a mente, ajudando a desviar a atenção de pensamentos distrativos.

Osho instrui os praticantes a experimentarem a ressonância do som em seu corpo, sentindo como ele vibra e energia que ele produz.

A segunda etapa envolve um movimento de dar e receber com as mãos.

O praticante estende as mãos para frente, palmas para cima, como se estivesse recebendo energia do universo, e então traz as mãos de volta para o corpo, palmas para baixo, como se estivesse dando energia de volta ao universo.

Este movimento é realizado de forma lenta e meditativa, mantendo a consciência no processo de dar e receber.

A terceira etapa é uma fase de silêncio.

Os praticantes são instruídos a se sentar em silêncio, mantendo-se receptivos e abertos à experiência.

Durante este tempo, eles devem permanecer imóveis, observando qualquer sensação, pensamento ou emoção que possa surgir, sem tentar alterar ou julgar a experiência.

Osho enfatiza que a chave para esta prática é a totalidade – os praticantes devem se envolver completamente em cada etapa da meditação, permanecendo presentes e atentos durante todo o processo.

Conclusão

Ao navegar pelas complexidades da existência humana, o resumo do livro Aprendendo a Silenciar a Mente apresentou-nos uma tapeçaria de conceitos e técnicas que convergem para um único ponto: a meditação como meio de autoconhecimento e liberdade.

Osho, através de suas palavras sábias, convida cada um de nós a embarcar em uma jornada introspectiva, almejando um estado de autopercepção mais profundo e a verdadeira harmonia entre corpo e alma.

Neste caminho, não somos meros espectadores, mas participantes ativos, aprendendo a entender nossa mente como um fenômeno social moldado pelas influências ao nosso redor.

Somos encorajados a descobrir e expressar nosso verdadeiro eu, a transcendência do ego e da autocrítica, abraçando o contentamento e a plenitude em seu lugar.

Nas palavras do próprio Osho, somos todos místicos nascidos, prontos para explorar o universo interior e exterior através da meditação.

O livro serve como um farol, guiando-nos através da névoa do desconhecido em direção a um entendimento mais profundo de nós mesmos e do universo.

Em conclusão, a leitura de “Aprendendo a Silenciar a Mente” não é apenas uma viagem através das páginas de um livro, mas uma jornada pessoal rumo ao autoconhecimento e ao despertar espiritual.

É um convite para repensar nosso entendimento de nós mesmos e do mundo ao nosso redor, promovendo uma experiência transformadora que permeia todos os aspectos de nossa vida.