Resumo do Livro Blink: A Decisão Num Piscar de Olhos (Malcolm Gladwell)

Resumo do livro Blink

Por que alguns tomam decisões acertadas rapidamente enquanto que outros parecem nunca fazer a escolha certa? Por que algumas pessoas conseguem seguir a intuição com sucesso enquanto outras cometem grandes erros?

O livro Blink: A Decisão Num Piscar de Olhos, escrito por Malcolm Gladwell, se baseia em estudos psicológicos e neurológicos para abordar a nossa capacidade de julgar, decidir rapidamente e fazer escolhas sem muita reflexão. É um livro que, em essência, aborda a intuição.

A intuição, muitas vezes, ao invés de uma longa análise lógica e racional, gera melhores decisões porque a intuição tem a capacidade de eliminar informações irrelevantes focando-se apenas nos pontos-chave.

No resumo do livro Blink: A Decisão Num Piscar de Olhos, você vai descobrir porque, para Malcolm Gladwell, tomar uma grande decisão não está relacionado com processar mais informações ou pensar mais a respeito, mas sim com aprender a desenvolver a capacidade de filtrar as poucas informações extremamente cruciais.

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As Duas Estratégias Para Tomar Uma Decisão

O cérebro humano baseia-se em duas estratégias para tomar uma decisão.

Uma delas é a análise consciente e lógica de informações, que aponta vantagens e desvantagens para chegar em uma conclusão racional. Este processo é mais lento e consome muita energia do cérebro.

A segunda estratégia é rápida, como um piscar de olhos, e é baseada no instinto, por isso capaz de tomar uma decisão de uma forma extremamente veloz.

Quando você precisa tomar uma decisão simples e rápida o cérebro usa a sua intuição para esta tarefa.

Pesquisas provam que decisões tomadas num piscar de olhos são, ao contrário do que muitas pessoas pensam, frequentemente mais acertadas do que decisões tomadas com base em uma longa análise lógica e racional.

Em muitos casos o cérebro inconsciente detecta padrões de uma forma muito mais rápida do que o cérebro lógico e consciente. É nessas horas que você deve confiar na sua intuição.

Por isso, fique atento às decisões e percepções extremamente rápidas que você tem durante o dia.

Decidindo Através de Fatias

Para tomar uma decisão, muitas vezes é mais simples focar em alguns pontos de algo ou alguém e usar estas pequenas fatias para desenvolver uma opinião mais complexa sobre aquilo.

Malcolm Gladwell chama esta técnica de Thin Slicing, que é baseada em usar a sua habilidade mental inconsciente para encontrar padrões em comportamentos e situações, mesmo que baseado em pequenas experiências.

Por exemplo, um estranho consegue identificar a sua personalidade olhando o seu quarto por apenas 15 minutos.

Em muitos momentos, segundo Gladwell, é muito mais eficaz se focar em alguns pequenos fatos importantes e ignorar todo o resto.

Como o cérebro inconsciente é altamente eficaz no processo de isolar informações, podemos fazer bons julgamentos precipitados.

É Possível Adivinhar Sem Entender o Motivo?

Descrevendo uma experiência feita por um grupo de cientistas da Universidade de Iowa que envolvia um jogo de cartas, Malcolm Gladwell afirma que nossa mente é capaz de adivinhar sem que entendamos o motivo.

O experimento foi o seguinte: quatro baralhos foram colocados na frente dos participantes, dois azuis e dois vermelhos. Cada carta de cada baralho, quando virada, fazia com que o participante perdesse ou ganhasse dinheiro.

Durante a experiência os participantes usaram polígrafos para que os níveis de estresse pudessem ser detectados.

O que os participantes não sabiam era que as cartas do baralho vermelho os prejudicavam mais do que as cartas do baralho azul, ou seja, a maior parte das cartas do baralho vermelho fazia os participantes perderem dinheiro.

No começo cada participante pegava cartas aleatórias dos quatro baralhos e nenhum deles percebia nada de estranho. Mas lá por volta da quinquagésima vez os participantes percebiam que o baralho vermelho era mais “azarado” do que o baralho azul e passavam a apostar no baralho azul.

O fato curioso é que, através dos resultados do polígrafo, os pesquisadores perceberam que os participantes mostravam sinais claros de estresse ao virar as cartas do baralho vermelho muito antes da quinquagésima rodada, por volta da décima jogada.

Dessa forma, os pesquisadores concluíram que o inconsciente entende a mecânica do jogo muito antes do cérebro racional. A intuição sabia qual era o melhor baralho, ao contrário da mente racional que demorava muito mais para assimilar o fato.

Temos Dificuldade em Criar Explicações Racionais Para a Intuição

A intuição nos mostra que alguma coisa não está certa ou que podemos confiar em alguém, mas não conseguimos explicar racionalmente os motivos porque isso acontece.

Por causa disso, muitas pessoas confiam muito mais em fatos e números do que nas intuições e sentimentos porque os fatos e números surgem com explicações lógicas.

Mas, como explicado até aqui, a intuição, na maioria das vezes, decide melhor do que a razão.

Apesar Disso, Podemos Errar

Mesmo que a intuição, em muitos casos, possa estar certa, ainda estamos sujeitos a falhas.

O cérebro inconsciente nos influencia o tempo inteiro, e muitas vezes isso pode ser a raiz de preconceitos e erros.

Por exemplo, automaticamente e inconscientemente, a maioria das pessoas associa características como a cor da pele branca e a estatura acima da média com qualidades como competência e poder.

Por isso, mesmo que tenhamos a consciência de que homens altos e brancos não são mais competentes do que homens baixos ou negros, inconscientemente associamos as características com as qualidades.

Inclusive, várias pesquisas comprovam que um homem branco e alto tem maiores chances de ser bem-sucedido na profissão.

O problema é que esta é uma associação inconsciente extremamente falha, por isso devemos ficar muito atentos em todas as possíveis falsas associações que frequentemente fazemos.

Para evitar os preconceitos é preciso encontrar maneiras de transformar as atitudes inconscientes e o único jeito de fazer isso é experimentar coisas novas e se expor a novas situações, além de ignorar informações irrelevantes.

Prevenindo-se Contra Armadilhas

Estereótipos e preconceitos inconscientes sempre influenciarão as suas decisões. Para se prevenir deles, conscientemente se proteja com base em informações contrárias aos seus preconceitos.

É preciso negar os seus julgamentos precipitados inconscientes para conseguir tomar decisões melhores.

Por isso, reflita a respeito da sua vida. Quais são as áreas em que você tem limitações em função de preconceitos e experiências?

Como você pode filtrar estes elementos para eliminá-los dos seus julgamentos e, por consequência, tomar decisões melhores?

Em todos os momentos que você perceber que está tomando uma decisão automática e que, possivelmente, ela está sendo baseada em julgamentos e preconceitos, traga este fato para a sua consciência e duvide conscientemente dos seus julgamentos e preconceitos.

Emoção e Decisão

As expressões emocionais são universais, seres humanos de todo o planeta conseguem reconhecer uma expressão facial de tristeza, raiva ou felicidade.

Porém, alguns indivíduos apresentam uma cegueira aos sinais não-verbais e só entendem informações transmitidas de forma explícita.

Na verdade, quando estamos sob estresse, tendemos a ignorar sinais indiretos como expressões faciais dedicando a nossa atenção para a informação em questão.

O problema é que, neste caso, baseado na sua emoção negativa, você pode julgar de forma errada.

Para evitar este erro, desacelere e reduza o estresse no seu ambiente. Porque a partir de um nível de estresse específico as capacidades de pensamento lógico param completamente e as pessoas se tornam totalmente imprevisíveis.

Resumo do Livro Blink: A Decisão Num Piscar de Olhos

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